Qual a rede de atenção psicossocial que a gente quer?
Qual a rede de atenção psicossocial que a gente tem?
Qual a rede de atenção psicossocial que estamos construindo?
Essas questões têm sido disparadoras de discussões ao longo desse ano na AP 1.0. Sabemos que a rede de Atenção Psicossocial da AP 1.0 tem muitos desafios a enfrentar. Por isso gostaríamos de ouvir sobre as experiências dos profissionais e parceiros desta área, pois só quem trabalha nesse ou com esse território e conhece as fragilidades da rede pode dizer.
Neste ano de 2017 algumas frentes de trabalho vêm sendo desenvolvidas junto ao coletivo de trabalhadores com a intenção de avançar neste processo. Por exemplo, o coletivo presente no Fórum de Saúde Mental trouxe no último ano a preocupação diante da falta de dispositivos de saúde mental do tipo CAPS nesse território. Diante dessa inquietação legítima foi criado um Grupo de Trabalho o qual deu direções importantes para o caminho que vem sendo feito hoje atual. Este grupo de trabalho envolveu profissionais de saúde da rede.
O coletivo apontou estratégias norteadoras para o enfrentamento dos desafios com base em 3 eixos:
1. a construção de parcerias transparentes,
2. atividades de educação permanente e
3. o desenvolvimento de intervenções psicossociais.
As noções de crise em saúde mental, vulnerabilidade e construção de laços sociais foram construídas conjuntamente, sempre considerando a oferta de serviços de saúde mental que pudessem responder às necessidades no cuidado à crianças e adolescentes, adultos, álcool e outras drogas e situações de violência.
Esses encontros e a informação que vem sendo produzida em 2017 têm sido os alicerces das ações produzidas ao longo deste ano como:
1. a regulação de vagas através do SISREG dos ambulatórios de saúde mental,
2. atividades de educação permanente como MHgap,
3.GT de matriciamento
4. a Rede Lancetti de apoio matricial de saúde mental online
5. e releitura das parcerias para os processos de DESINS e atenção à crise, incluindo a rede intersetorial e intrasetorial.
Os vetores desses processos têm diferentes características e especifidades, por isso os passos que têm sido dados às vezes são mais lentos do que gostaríamos.
Assim, foi criado formulário, entendendo a potência da voz daqueles que trabalham com a perspectiva do cuidado em saúde mental com dignidade, como início de uma primeira etapa da avaliação da atenção psicossocial da área programática 1.0.
Segue o Link ( basta clicar e responder online)
A segunda etapa será presencial em roda de conversa que acontecerá no dia 21 de novembro. Esse material será analisado e considerado no planejamento desta linha de cuidado no ano de 2018.
Muito obrigada pela sua participação!
Por favor divulgue este documento em suas redes. Todos os profissionais da rede inter e intrasetorial em relação com a AP 1.0 estão convidados para participar desta etapa.
A PARTICIPAÇÃO DE TODOS É VOLUNTÁRIA E OS NOMES DAS PESSOS QUE RESPONDERÃO AO QUESTIONÁRIO NÃO SERÃO COMPARTILHADOS. A ANÁLISE SERÁ PAUTADA NAS RELAÇÕES COM OS SERVIÇOS E CONSTRUÇÃO DO COLETIVO.
Saúde Mental NASF e Consultório na Rua 
